Friday, August 13, 2010

Felizberta se infelizava na hora de dormir... o sono vinha, as persianas dos olhos corriam... mas logo logo lhe vinha a Espécie. A Espécie é doença... é maldade...é ruindade... Felizberta sempre se preguiçou e pensava que dormir longe de suas habituais paranças lhe dava energia que aguentava sem dorminhoquices logo na deita... mas Felizberta se enganou...
Mudou de casa e suas dormidas se passaram a fazer tipo curtas-metragens... muitos sonhos (há quem lhe chame pesadelos não é a intensidade da coisa) e em pouco tempo: TCHARAN!! Já está...

Felizberta se infelizava na hora de dormir... O dia esperançava-se no trabalho e na reconstrução por inteiro de um ser que nunca chegou bem a definir... a incompreensão e a frustração de seus mal entendidos pessoais fazia movê-la que nem carruagem na compreensão de outros mundos...nessas vidas de investigação... mas à noite... se exasperava...

Felizberta um dia até pensou: "Isso da saudade tem de se fazer em partes... fosse ela una... afogava-me!!!"

E, Felizberta-que -se-infelizava-na-hora-de-dormir, aguardava mais uma vez a chegada de um novo dia... A polícia não dá baixa de sonos roubados...
Infelizberta de soslaio o relógio mirava:" mas quando é que isto passa?!?!??!"

2 comments:

Anonymous said...

Felizberta ainda não sabia mas sua alma se fazia maior a cada despertar esperançado e, dia após noite, sua energia se voltava para as longas metragens ainda por vir... :)

Anonymous said...

Felizberta ainda não sabia que podia voar... Ah, mas podia! Se podia! Felizberta tinha em si a força de uma estrela. E a estrelinha da sorte que têm todos os seres verdadeiramente bons! Felizberta voaria, sim! Assim que se desse conta de que tinha asas... :)