Existe a bela paixão pelas "vidas diferentes", dias passados no imaginar de tantas desassemelhanças! Mais tempo é passado nos "e ses", que no fazer propriamente feito! Geração vergonhosa esta, na qual a luta foi falada e esperança não vai além da vontade semi-imediata de satisfação. Homem não nasceu para ser facilitado, mesmo. Quando o é, esquece a virtude de ser Homem, arrastando ociosidades!
O problema é inquilino omnipresente... Mas, aqui ele cresce de vaidade. Não sendo falado, leva uma vida anoréctica, quase sem se molhar à chuva!
Em grandes lugares, a falta de problema é que passa fome. Até criança toma conta de criança, enquanto adulto trabalha em invenções de serviço.
"A vida é dura para quem é mole"- Pfuu, só mesmo para quem enfrenta os bisnetos dos problemas, aqueles probleminhas bem pequenininhos que fazem cócegas ou mordem os dedos dos pés. Esses chateiam, mas não impedem caminho!
A OPORTUNIDADE, é menosprezada. Se fosse mais prezada, mais nasceriam.
( to be continued...)
A Ondjaki e Kiluange, a propósito do documentário:" Oxalá, cresçam Pintangas"
Thursday, March 22, 2007
Wednesday, March 21, 2007
O dia começa, com a terra chutando o sol para o alto. É engraçado, que onde o calor se dá, tudo se vai fazendo. Onde o frio aperta, tudo se faz! Excepção será para além do Tejo, que em grande parte, frio se dá e continua-se ...endo...
Mas então o dia começou, apesar de já se ir gastanto, muito falta para o movimento acordar! O povo, tem daqueles que acordam, outros que vão acordando. Mas em unidade... povo demora em se levantar. Demora-se no silêncio e numa conformação cabisbaixa.
- " Quem olha para o alto, respira ar mais puro"- Dizia José de Manias, em constante assédio ao céu, o mesmo que acreditava que o evoluir da espécie tem de passar por uma inversão completa do nariz, já que as cidades só acumulam poeira e que com tanta política, o cérebro já está bem farto de merda!! Mas como tornar mais apta a inversão do nariz? Mais depressa cérebro se desfaz, pensava eu baixinho (mas longe do chão!!), mas ele respondia-me sempre:- " Mais depressa vivemos então no mar, e as ondas que nos levem a poeira, não é?"
Tó ao Vento, achava tudo isso correntezas incertas!! "Quem sabe, se não é a poeira, em suas particulas, a nos revitalizar? Nestes anos todos, vacinamo-nos contra outros, quem nos vacinará contra nós? "
Toda a manhã o discurso se fazia, bem ensaiado! A cada deixa, ligeira pausa... esperavam sangue novo da boca do povo. Mas, cabeças bem preguiçosas os deixavam em eterno diálogo...
Deixando os grandes, partia para a doca. Todas as manhãs, via as ondas chegar e os barcos partir. Tinha sempre aquele aperto na barriga, porque seguindo as leis do toma-lá-dá-cá, não era justo para o mundo, ao fim da tarde, as ondas continuarem a vir e os barcos chegarem também. Maria, de Pedro Embarcadeiro, me descansava sempre:" Não é preciso deixar a Vida. Todos os dias se deixa tempo, trabalho, esforço, sonhos e vontades! Por se deixar tanto, o Mar vem sempre, umas vezes mais que outras." E sorria, me passando a mão na cabeça. Corria então para lá, para os meus outros afazeres. Mas hoje, que o dia começou de todas essas maneira, me apeteceu desistir. De ouvir os homens falar, a barriga apertar e de Maria sorrir.
Foi assim, que hoje percebi, que mesmo desistindo eu, o mundo lá fora para mim, estaria sempre igual. Porque para mim, os homens falariam sempre, a minha barriga outros apertos teria e Maria, que mais tinha que fazer?
Mas então o dia começou, apesar de já se ir gastanto, muito falta para o movimento acordar! O povo, tem daqueles que acordam, outros que vão acordando. Mas em unidade... povo demora em se levantar. Demora-se no silêncio e numa conformação cabisbaixa.
- " Quem olha para o alto, respira ar mais puro"- Dizia José de Manias, em constante assédio ao céu, o mesmo que acreditava que o evoluir da espécie tem de passar por uma inversão completa do nariz, já que as cidades só acumulam poeira e que com tanta política, o cérebro já está bem farto de merda!! Mas como tornar mais apta a inversão do nariz? Mais depressa cérebro se desfaz, pensava eu baixinho (mas longe do chão!!), mas ele respondia-me sempre:- " Mais depressa vivemos então no mar, e as ondas que nos levem a poeira, não é?"
Tó ao Vento, achava tudo isso correntezas incertas!! "Quem sabe, se não é a poeira, em suas particulas, a nos revitalizar? Nestes anos todos, vacinamo-nos contra outros, quem nos vacinará contra nós? "
Toda a manhã o discurso se fazia, bem ensaiado! A cada deixa, ligeira pausa... esperavam sangue novo da boca do povo. Mas, cabeças bem preguiçosas os deixavam em eterno diálogo...
Deixando os grandes, partia para a doca. Todas as manhãs, via as ondas chegar e os barcos partir. Tinha sempre aquele aperto na barriga, porque seguindo as leis do toma-lá-dá-cá, não era justo para o mundo, ao fim da tarde, as ondas continuarem a vir e os barcos chegarem também. Maria, de Pedro Embarcadeiro, me descansava sempre:" Não é preciso deixar a Vida. Todos os dias se deixa tempo, trabalho, esforço, sonhos e vontades! Por se deixar tanto, o Mar vem sempre, umas vezes mais que outras." E sorria, me passando a mão na cabeça. Corria então para lá, para os meus outros afazeres. Mas hoje, que o dia começou de todas essas maneira, me apeteceu desistir. De ouvir os homens falar, a barriga apertar e de Maria sorrir.
Foi assim, que hoje percebi, que mesmo desistindo eu, o mundo lá fora para mim, estaria sempre igual. Porque para mim, os homens falariam sempre, a minha barriga outros apertos teria e Maria, que mais tinha que fazer?
Pássaro, voo, terra, relva, praia, sol, nuvem, chuva, água, molha, pingo, riso, tremura, salto, quente, sopa, batata...hehehe, quem precisa de pautas, quando podemos dar belos tons às palavras? Não vim com ritmo, nem ginga e meu pé esqueceu de trazer o samba. Esqueço então a vibração e as orelhas! Arranjo outras formas de brincar também! Abano os dedinhos dentro do sapato, avanço um pé e faço uma roda de 360º, está marcado o compasso!!
Tuesday, March 20, 2007
Compulsões!!
Serão todos os verbos compulsões, mais ou menos escondidas, nessa incandescência que é o dia? Comemos, porque o temos de fazer. Fazemos o que temos que comer. Comemos o que fazemos para termos (...) . Temos que comer para (...) fazer. Fazemos para comer o que temos. Temos, o que fazemos para comer.
Só em três verbos, me compulsionei!Me excedi! Tudo são palavras e complicações compulsionadas! Não acho tempo para tanta animação lírica!! Me esgoto, me canço! Desmedidamente me compulso... faz sentido: hipertensão. Não tenho nem vagar, muito menos devagarinho, para perceber a porra de todos estes bocadinhos, pormenores que traduzem o maior desses "pores" todos, a tal ambição sem metro, ou tamanho ou que raio é!!
Compulsiono-me, pah! Simples? NADA!! Mas se é complicado, simples se torna de definir: COMPLICADO! Uma palavrinha apenas, sinonimizando todos esses mundinhos estranhos por aí.
E VOILÁ!! Achei!!! A compulsão vem mesmo da Palavra:
" Compulsão: s.f. Acto de compulsar"
" Compulsar: [Do lat. compulsare] 1. v.tr. Examinar, lendo 2. v. tr. Percorrer, folhear, consultando (livros ou documentos) "
Veio a noite.
Finalmente, descanso!
Porque:
Verbo de noite, faz ó ó!!!
Só em três verbos, me compulsionei!Me excedi! Tudo são palavras e complicações compulsionadas! Não acho tempo para tanta animação lírica!! Me esgoto, me canço! Desmedidamente me compulso... faz sentido: hipertensão. Não tenho nem vagar, muito menos devagarinho, para perceber a porra de todos estes bocadinhos, pormenores que traduzem o maior desses "pores" todos, a tal ambição sem metro, ou tamanho ou que raio é!!
Compulsiono-me, pah! Simples? NADA!! Mas se é complicado, simples se torna de definir: COMPLICADO! Uma palavrinha apenas, sinonimizando todos esses mundinhos estranhos por aí.
E VOILÁ!! Achei!!! A compulsão vem mesmo da Palavra:
" Compulsão: s.f. Acto de compulsar"
" Compulsar: [Do lat. compulsare] 1. v.tr. Examinar, lendo 2. v. tr. Percorrer, folhear, consultando (livros ou documentos) "
Veio a noite.
Finalmente, descanso!
Porque:
Verbo de noite, faz ó ó!!!
Monday, March 19, 2007
Está claro, agora, que o Equilíbrio se faz na cabeça, através das vibrações no ouvido interno. É claro!!! É aquela voz ténue, que voa baixinho dentro de nós, nos dizendo sempre aquilo que não se quer deixar entender por essas vontades do Ser. O Equilíbrio não se faz à custa da fala, nem do olhar, nem do cheiro, muito menos do sentimento.
Quando não se ouve direito... anda-se torto. Há quem ande em circulos e outros de lado. Não é problema de cabeça, mas de sistema! Erros de fabrico difíceis de fazer engrenar em outras realidades... É estranho. Conseguir funcionar com certezas, quando o certo se faz no equilíbrio que não se é! Mas... aprende-se! Anda-se em circulos, mas faz-se sempre caminho, não sendo nunca o percurso, nem quem o percorre exactamente o mesmo.
“Sujeite-se ao efeito, e não busque descobrir a natureza da causa.” - Lao Tsé
Conclusão: REBOOT IF NECESSARY!!!
Quando não se ouve direito... anda-se torto. Há quem ande em circulos e outros de lado. Não é problema de cabeça, mas de sistema! Erros de fabrico difíceis de fazer engrenar em outras realidades... É estranho. Conseguir funcionar com certezas, quando o certo se faz no equilíbrio que não se é! Mas... aprende-se! Anda-se em circulos, mas faz-se sempre caminho, não sendo nunca o percurso, nem quem o percorre exactamente o mesmo.
“Sujeite-se ao efeito, e não busque descobrir a natureza da causa.” - Lao Tsé
Conclusão: REBOOT IF NECESSARY!!!
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