Há quanto tempo sonhamos com o nevoeiro? E há quanto tempo, ouvimos ecoar no nosso cérebro: " É a HORA!" ?
É o problema da tão bem aventurada "esperança". Ninguém se apercebeu que trazia mais Espera, que Ânsia. Entretanto, caíram os símbolos da vida (in)eterna, ou seja, desta mesmo que permite a verbalização da palavra (provindo a própria palavra "Palavra", etimologicamente, dum calão dos antigos senhorios, para com seus trabalhadores: "Opáh Lavra!"- E julgo que foi nas Áfricas, início da humanidade sapiense, ou pelos Alentejos, que as gentes se resolveram sentar e dar uso ao carvão, abandonando os trabalhos forçados).
Não temos escudos, nem lanças... como protecção apenas a gordura corporal, para enfrentar os rigorosos Invernos; e afiada, só a língua.
Possuímos agora, uma interessante política de vida...alimentamos a alma com downloads constantes...o corpo, a triglicéridos e colesterol e o cérebro com as elaboradíssimas ideias que desenvolvemos, mas com a vantagem de serem automaticamente arquivadas nesse reino da internet, que ninguém sabe onde é que realmente mora.
E os símbolos? Segundo o Cândido: " 1.m.Sinal particular, pelo qual se reconheciam os iniciados nos mistérios do culto de algumas divindades gregas.2. s.m.(...).3. sinal externo de um sacramento(...)"- A conclusão é óbvia! Falta-nos o culto às Deidades, Divindades, Orixás, e tudo o mais! Os símbolos, não precisam ser expostos, mas louvados!! Os símbolos são a própria Natureza, que todos os dias definha,nas cidades...e na Selva... Um dia, também fomos Natureza. Será que estamos assim tão distantes dela?
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