Sunday, October 23, 2005

Rubrica- Novos Símbolos



Tara -que significa "estrela"é um Bodisatva da Compaixão

"(...) Seu rosto é tranqüilo. Seus olhos são sábios e compassionados. Seu olhar contemplativo é como o oceano. Ela olha para cada ser senciente com uma mãe olha para seu filho.(...) excelente guia para os grandes místicos. Ela é a estrêla guia e a protetora atuando nos recantos mais profundos de nossa mente. Ela é a guia e a instrutora de muitos santos, gurus e lamas na tradição do Budismo Tibetano. Ela sozinha pode nos trazer à iluminação. Ao fazer a prática da Tara alcançamos a inspiraçào religiosa ou experiência mística que tanto procuramos. (...)
A Tara Verde é a principal e todas as outras são manifestações dela.Verde é uma cor associada com o vento que indica movimento e também indica karma. Conseqüentemente, uma rapidez da ação aplicada às nossas condições: esta é a ajuda da Tara Verde.(...)" on the web

Ainda referente ao "Desaparecimento dos Símbolos"

Um excerto de um poema do Grande sábio Alberto Caeiro, que ilustra o que quero dizer:
"(...) Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e luar,
Então eu acredito nele,
Então eu acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
(...)
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora."

O desaparecimento dos símbolos

Há quanto tempo sonhamos com o nevoeiro? E há quanto tempo, ouvimos ecoar no nosso cérebro: " É a HORA!" ?
É o problema da tão bem aventurada "esperança". Ninguém se apercebeu que trazia mais Espera, que Ânsia. Entretanto, caíram os símbolos da vida (in)eterna, ou seja, desta mesmo que permite a verbalização da palavra (provindo a própria palavra "Palavra", etimologicamente, dum calão dos antigos senhorios, para com seus trabalhadores: "Opáh Lavra!"- E julgo que foi nas Áfricas, início da humanidade sapiense, ou pelos Alentejos, que as gentes se resolveram sentar e dar uso ao carvão, abandonando os trabalhos forçados).
Não temos escudos, nem lanças... como protecção apenas a gordura corporal, para enfrentar os rigorosos Invernos; e afiada, só a língua.
Possuímos agora, uma interessante política de vida...alimentamos a alma com downloads constantes...o corpo, a triglicéridos e colesterol e o cérebro com as elaboradíssimas ideias que desenvolvemos, mas com a vantagem de serem automaticamente arquivadas nesse reino da internet, que ninguém sabe onde é que realmente mora.
E os símbolos? Segundo o Cândido: " 1.m.Sinal particular, pelo qual se reconheciam os iniciados nos mistérios do culto de algumas divindades gregas.2. s.m.(...).3. sinal externo de um sacramento(...)"- A conclusão é óbvia! Falta-nos o culto às Deidades, Divindades, Orixás, e tudo o mais! Os símbolos, não precisam ser expostos, mas louvados!! Os símbolos são a própria Natureza, que todos os dias definha,nas cidades...e na Selva... Um dia, também fomos Natureza. Será que estamos assim tão distantes dela?

Saturday, October 22, 2005

O Louva-a-Deus

NOME COMUM: Louva-a-Deus NOME PRÓPRIO: Tal Bichinho
NOME EM INGLÊS: Praying Mantis
NOME CIENTÍFICO: Mantis religiosa
FILO: Arthorpoda
CLASSE: Insecta ORDEM: Orthoptera FAMÍLIA: Mantidae


De apelido Bichinho, o Louva-a-Deus da Lituânia correu as Américas, indagando quem passava: "Qual é a maior verdade do mundo?". Passeava pelo Chile, quando lhe responderam: "ALEGRÍA hoja verde caída en la ventana, minúsculaclaridad recién nacida, elefante sonoro, deslumbrante moneda, a veces ráfaga quebradiza, pero más bien pan permanente, esperanza cumplida, deber desarrollado." Alegre, então continuou a caminhada até ao Brasil, onde milhares de vozes brotavam do céu. Uma dizia: " Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor Vai, vai, vai, vai, não vou Vai, vai, vai, vai, não vouVai, vai, vai, vai, não vou Vai, vai, vai, vai, não vou", mas essa mesma voz de outro lado cantava : "De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento."

O Tal, ficou baralhado, com tantas vozes...com tantas ideias que percebeu que o mundo se veste disso mesmo. As verdades, são apenas meias e as ideias, momentos.

Wednesday, October 12, 2005

A poesia surgiu...naquele dia, em que alguém, certamente iria renascer. Criou-se então a disciplina, que na essência da vontade, fazia afirmar outros mares e tempestades.....
Afinal, "tristeza até depois...."!
Roubei o pensamento. Roubei o sentimento. Roubei a vontade.
...........................................................................................Esta última se ficou, em meia dela para acertar inumeros pois.........de muitos outros "senões", que virão com um apagão! A moleza k realmente se sente para lá...do depois..........! tá visto........(e sentido....).

Saturday, October 08, 2005


Esta manhã, deixei o Sol esperar atrás das persianas. O dia tinha começado. Percebi, que as primeiras atitudes me defeniriam, não só o dia...mas todos os outros, que lhe sucedem. Pensei que ía ter medo de arriscar, mas dei conta, que não preciso mais de ter medo de nada. Quando as ilusões e os sonhos caiem por terra, não precisamos de fazer esforço para os manter no alto, onde os possamos ver e sustentar.
Procurei os monstros debaixo da cama, mas só encontrei chinelos e desarrumação. Percebi que era exactamente assim que se encontrava a minha cabeça....cheia de passos prontos a dar, mas numa desorganização tal, que mesmo os que eram dados, eram imediatamente contrariados com outros passos e outros sentidos.
Abri as persianas...E o verdadeiro dia, começou a fazer "tic-tac". O Sol brilha. O Tengri assegura o ritmo do mundo. E eu...ainda cá estou! As palavras mostram-me que o caminho a percorrer agora...não é difícil, basta chutar para fora e com força os "in"s, da certeza, da compreensão e até do vento... para Ele voltar a falar no meu âmago. Aí, a Paz será restabelicida e o Universo respirará comigo.
A balança está de novo a calibrar...o equilíbrio será redefinido!