Saturday, June 16, 2007

"(...) ama-se aquilo com que se cruza (...)"

E se se cruza sempre com o que não se ama e se ama sempre o que não vai nunca cruzar como, efectivamente, não se cruza nos atés?
E se se desfaz caminho de cruzamento enquanto se pensa tudo entre este e o outro tempo?
E quando da mais bruta prosa brota pura poesia?
E quando não se quer mais ser e de "esses" só se quer é Sonhar e Saber?
E essa insistência da vida no amar e imaginar? Hein?
Onde raio andam as entrelinhas? Ando farto de as procurar... Não teria mais sentido termos de ler nas entre virgulas? Passei sempres abrindo livro, procurando espaço e respirando fundo... porque sempre pensei que para ler o vazio se fazia assim...Mas, se calhar, errei em sentido de respiração. Da próxima vez que me cruzar com um livro, vou soprar. Mas quem vai voar? Letra, ideia... ou eu?

2 comments:

Anonymous said...

cruzamento se faz de caminhos caminhados.... sonhados e imaginados vão ficando nos entretantos e nunca chegam aos finalmentes :)

Anonymous said...

...e que se conheçe... várias foram as vezes q me cruzei e demorei... até amar!

*u sa pu lati nu*