Saturday, January 19, 2008
Monday, January 14, 2008
Dom Jardinzinho esperava esverdejante por sua bela amada. Tão aflorada ela chegou, que primaveril se sentiu. Sentou-se em esperas de fruto e alumiou-se em tão transtornada esperança. Jardim não queria ser mais medido assim aos limites. Queria expandir-se! Multiplicar-se em amor e em frutos. Jardim, sonhava ser floresta.
-"Não te apoquentes"- falava a amada- " Enquanto há vida sempre se esperança!!"
E se foram esperançando tanto, que amada em jardim pariu sem igual. Falou-se em fertilizantes, mas Jardinzinho logo se ofendeu: - "Nas minhas terras (tal não era já o preceito...ou preconceito...?) tudo Natural" ! A frutaria cresceu, a vontade se agravou e a porra da vizinhança se embasbacou. A florestinha caminhava nas diferentes dimensões e não só espaço ocupava como por onde passava, transformava! Eram prédios feitos cabanas, carros em carroças e pessoas...essas, por esse mundo animal fora, se tomavam. É que nos Florestins, bicho é mais preciso que gente. Manias, pois bem. Mas gente é certamente, uma coisa inerte e muito, mas muito, indiferente!!
-"Não te apoquentes"- falava a amada- " Enquanto há vida sempre se esperança!!"
E se foram esperançando tanto, que amada em jardim pariu sem igual. Falou-se em fertilizantes, mas Jardinzinho logo se ofendeu: - "Nas minhas terras (tal não era já o preceito...ou preconceito...?) tudo Natural" ! A frutaria cresceu, a vontade se agravou e a porra da vizinhança se embasbacou. A florestinha caminhava nas diferentes dimensões e não só espaço ocupava como por onde passava, transformava! Eram prédios feitos cabanas, carros em carroças e pessoas...essas, por esse mundo animal fora, se tomavam. É que nos Florestins, bicho é mais preciso que gente. Manias, pois bem. Mas gente é certamente, uma coisa inerte e muito, mas muito, indiferente!!
" (...) Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...(...)" - Alberto Caeiro, in- Guardador de Rebanhos
Deixem-me dizer que de pensamentos não me atrevo nunca. Arrisco pensares, que se fazem de outras cousas, de respirações, de suspiros e desabafos. Mas de pouco pensamento. Porque quem pensa-a-sério, é gente de respeito. É-gente que tem ordem e primazia nos à-vontades da vida.
Eu trago comigo bagagem imensa: Fotografias da tão ansiada Nova Era. Ela é bonita. Veste-se de branco e fala muito baixinho. Na verdade ela é como o Mar, ninguém sabe bem o que ela diz. Mas é bem pesada, porque a carrego já faz tantos sonhos e cada vez me sinto mais cansado.
E se um dia... perceber que também Ela só se faz de peso?
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...(...)" - Alberto Caeiro, in- Guardador de Rebanhos
Deixem-me dizer que de pensamentos não me atrevo nunca. Arrisco pensares, que se fazem de outras cousas, de respirações, de suspiros e desabafos. Mas de pouco pensamento. Porque quem pensa-a-sério, é gente de respeito. É-gente que tem ordem e primazia nos à-vontades da vida.
Eu trago comigo bagagem imensa: Fotografias da tão ansiada Nova Era. Ela é bonita. Veste-se de branco e fala muito baixinho. Na verdade ela é como o Mar, ninguém sabe bem o que ela diz. Mas é bem pesada, porque a carrego já faz tantos sonhos e cada vez me sinto mais cansado.
E se um dia... perceber que também Ela só se faz de peso?
Sunday, January 13, 2008
Tenho saudades de "Ser Amanhã". Saudades de um futuro, que nem chegou a ser Passado. Saudades de uma vontade, de um passo que não chegou a existir. Uma vida paralela, que irei carregar. Não serei mais sozinho, porque essa ideia será sempre uma realidade, porque não chegou a ter tempo, nem espaço. Assim, poderá ser sempre ideia e ser só minha.
Me arrumo então de vontades. Algumas coisas passam para gavetas menos práticas, menos a uso, mas me completam em recheio. Ainda te sou.
Visto então a carapaça do chocolate e me conforto em Invernos chuvosos, com outro mimo.
Me arrumo então de vontades. Algumas coisas passam para gavetas menos práticas, menos a uso, mas me completam em recheio. Ainda te sou.
Visto então a carapaça do chocolate e me conforto em Invernos chuvosos, com outro mimo.
Saturday, January 12, 2008
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