Achei oportuno partilhar o sono que tenho! O sono que me fazem os discursos ensaiados e a irritabilidade sonolenta da vaidade...Achei oportuno gritar bem alto para quebrar o ruído monocórdico das existências em ressureição, mas não tinha que dizer.... Achei oportuno chorar lágrimas de pura tristeza, mas estava demasiado cansado. Pensei em desistir, mas nem caminho há mais para isso. Pensei em jogar tudo para o alto... mas até a gravidade está mais forte que eu.
Rendi-me ao desconforto...à nausea e... impeli o vómito, e eis: O MUNDO! Não é assim tão grande, que não possa a qualquer momento ser devorado...mas demasiado complexo... tem azedumes que acidificam demasiado, o pH do estômago... é.... comer mundos, não é para qualquer um.... cansa demasiado....é então, melhor dormir descansado na falsa segurança do seu espaço.
Sunday, January 15, 2006
Friday, January 06, 2006
Conspirações no Mar Vermelho
Em tempos de fantasmas.... os sustos dão lugar a uma vida noutros tons.... escuros....claros..... frios! A única forma de combater esse inverno incolor, era arranjar imagens mentais que se entranhassem nas fissuras e reentrâncias da cabeça, num novo Chakra...ou a junção de todos eles, numa simples imagem...
Agora que tinha a ideia, tudo parecia simples. Mas, a escolha de uma imagem alegórica, em tempos de nazismos pensamentais, pode ser sinónimo de suicídio.
Tentei poupar a cabeça...mas era quase impossível. Arriscava a morte...mas, lutaria até ao fim. No coração, sempre viveu uma revolução e agora, as ideias faziam-se finalmente senhoras, abrindo-lhe os portões daquele anonimato enclausurado. O sentimento, fez-se Paixão e como paixão que era, passou à acção. Manteve-se emotivamente apaixonado, mas amadureceu fazendo-se Amor! E cresceu num sonho que me salvava a vida...e justificava uma existência! O meu quadro é claro: Um mar....cheio de força....a vida colorida a vermelho....e a cínica dualidade das "conspirações".
Estava safo....
Agora que tinha a ideia, tudo parecia simples. Mas, a escolha de uma imagem alegórica, em tempos de nazismos pensamentais, pode ser sinónimo de suicídio.
Tentei poupar a cabeça...mas era quase impossível. Arriscava a morte...mas, lutaria até ao fim. No coração, sempre viveu uma revolução e agora, as ideias faziam-se finalmente senhoras, abrindo-lhe os portões daquele anonimato enclausurado. O sentimento, fez-se Paixão e como paixão que era, passou à acção. Manteve-se emotivamente apaixonado, mas amadureceu fazendo-se Amor! E cresceu num sonho que me salvava a vida...e justificava uma existência! O meu quadro é claro: Um mar....cheio de força....a vida colorida a vermelho....e a cínica dualidade das "conspirações".
Estava safo....
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